Muitos profissionais de comunicação enfrentam dificuldades na hora de elaborar um plano de conteúdo eficiente para a pré-campanha, e hoje é dia de acabar com algumas dúvidas!
Antes de irmos para um passo a passo, acho importante um pequeno alinhamento sobre o que é a pré-campanha e para que esse período serve. Creio que seja necessário porque vejo muita gente desperdiçando tempo e recursos importantes.
A pré-campanha tem, entre outras limitações, a proibição de vinculação direta com votos, mas do ponto de vista de comunicação o buraco é ainda mais embaixo. Ok, não pode pedir voto, mas então o tempo deve ser usado para quê?
Os mais afoitos acreditam que é época de espalhar adesivos com o nome do pré-candidato, soltar jingles, falar de seus projetos e das qualidades que o pretenso candidato tem. Ah, sim, tem os slogans! O que seria de nós sem eles?
Leia o parágrafo anterior com atenção: é um manual do que não se deve fazer.
Pré-campanha é período para executar ações importantes, expandir sua reputação e criar relacionamento com públicos sinérgicos ao pleito. Trocando em miúdos: tornar-se mais conhecido e relevante para as pessoas que podem votar em um candidato.
Público, conteúdo e canais andam juntos no marketing político
Com o entendimento da pré-campanha que expliquei, o que você precisa definir para fazer um plano de conteúdo?
- Públicos (quem você quer impactar)
- Conteúdo (pelo que esses públicos se interessam)
- Canais (onde esses públicos estão)
Importante: Estou levando em consideração que você já fez um levantamento completo do que significa a candidatura, sabendo toda a história de vida do candidato, suas ideias, características e o que ele tem a oferecer. Caso não tenha feito isso, volte duas casas e faça! Não se vende algo que não se conhece.
Defina o público antes de pensar no conteúdo
Em linhas claras, primeiro deve estudar quais públicos precisará impactar para criar ou expandir a reputação.
Por exemplo, se sou candidato por uma causa, considerando que tenho vínculo com ela, devo saber quais são as pessoas que se interessam por essa causa, quantas pessoas se encaixam nesse grupo, quais as regiões em que elas estão.
Enfim, se eu me tornar conhecido e admirado por um percentual desse grupo, posso ser eleito? Caso o grupo seja pequeno demais para garantir a vitória, tenho que pensar em mais públicos.
O conteúdo político orientado a demanda dos eleitores
Depois que você define os públicos, a próxima ação é buscar entender o que é relevante para essas pessoas e, a partir daí, planejar conteúdos.
Por exemplo, se meu público alvo é composto por pessoas que gostam de animais, eu poderia fazer lives regulares com veterinários no YouTube, abrir caixinhas para dúvidas no meu Instagram, publicar artigos que ajudam a resolver problemas, fazer publicações com dicas ou indicações de serviços no Facebook, compartilhar notícias relevantes na minha lista de transmissão no WhatsApp, ter uma página para que o publique faça um download de um e-book sobre adoção de animais.
O principal do conteúdo está na sua intencionalidade. Publicar fotos e vídeos fotos com animais terá milhares de likes, mas isso não quer dizer que essas pessoas o considerariam apto para um cargo público.
Escolha os canais de acordo com o público, sua intenção e a sua capacidade para alimentá-los
Não existe um canal certo e um errado para a comunicação política. Existem canais com características diferentes, utilizados para finalidades diferentes. Antes de prosseguirmos, tenha duas coisas importantes em mente: criar bons conteúdos dá trabalho, e é melhor um conteúdo bem feito do que cinco ruins.
Prosseguindo, após entender seus públicos, você saberá quais canais utilizam para se comunicar. Em algumas situações, só eventos presenciais impactarão os eleitores. Em outras, apenas o rádio. Na internet, a situação é complexa. Os mais jovens tendem a usar Tiktok, os idosos e os afastados dos grandes centros, gostam do Facebook, os adultos preferem o Instagram. Mas, uma coisa é certa: quase todos pesquisam no Google quando querem saber algo, o que torna os sites e o YouTube canais importantes.
➡️ Minha recomendação é: escolha canais que você aguenta alimentar e que estão de acordo com seus públicos, bem como, a sua história de vida. Nem todo canal precisa ser utilizado, mas os que utilizar, invista em conteúdos relevantes (àqueles que interessam aos públicos) e com boa qualidade (que agregam valor).
Para você que deseja saber mais sobre esse assunto, recomendo que assista o vídeo abaixo, onde ensino como definir os conteúdos de pré-campanha. 👇
Agora, para você que deseja se aprofundar e saber o passo a passo do que deve fazer em cada momento da pré-campanha, saber como elaborar um planejamento estratégico para pré-campanha, quais ações executar e quando as executar, sugiro que conheça o maior curso preparatório em marketing político do país, o Imersão Eleições.
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- O que precisa ser feito em cada fase da pré-campanha;
- Planejar ações estratégicas de marketing;
- Produzir conteúdos que conectam projetos eleitorais com o coração do eleitor;
- Criar relacionamento e engajar eleitores fora do período eleitoral;
- Definir as bases de pré-candidaturas;
- A importância do impulsionamento na pré-campanha;
e muito mais!
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Por hoje é só! Até mais! 😉