A tecnologia já faz parte do marketing político há alguns anos e isso se deu após a explosão das redes sociais e das facilidades no acesso a internet móvel. Neste mesmo processo, os mensageiros instantâneos viraram febre e, em poucos meses, tornaram-se indispensáveis para grande parte da população conectada.
Os mensageiros ganharam tanta força e capilaridade no mercado brasileiro que, atualmente, a maioria das operadoras oferece planos com uso ilimitado destes aplicativos. Mais gente conectada a todo o tempo e em todo lugar. Uma verdadeira revolução para a comunicação política.
Dentre as ferramentas mais populares, podemos destacar o WhatsApp e o Telegram.
Ainda sobre os mensageiros instantâneos, vale analisarmos os contexto em que são utilizados. e a forma como podemos inseri-los nas rotinas da comunicação política.
Com qual finalidade as pessoas utilizam o WhatsApp?
Há alguns anos atrás, a resposta para esta questão giraria em torno de interações de caráter íntimo e pessoal. As pessoas utilizavam os mensageiros para conversarem com amigos e familiares, pois eles ainda eram considerados meios informais de comunicação.
Com o passar do tempo e devido a velocidade de resposta proporcionada por estes aplicativos, as empresas começaram a adotar as plataformas para a comunicação interna: grupos de funcionários, equipes e fornecedores.
Atualmente, o WhatsApp está presente em quase todos os lugares: lojas, prestadores de serviço, instituições de ensino, governos e mandatos. O crescimento neste sentido foi tamanho, que a empresa desenvolveu uma nova plataforma específica para atender a esta demanda, o WhatsApp Business, que possui gerenciamento de métrica, mensagens automáticas e respostas rápidas programáveis. A tecnologia não para de evoluir, a grande questão é saber se as pessoas estão utilizando as ferramentas da melhor maneira possível.
Vantagens na utilização de mensageiros
São muitos os benefícios trazidos pela implementação de mensageiros instantâneos. A maioria deles, tem relação com a velocidade no atendimento, a possibilidade de realização de múltiplas tarefas, a prioridade na checagem de notificações e o fato de sua utilização ser gratuita.
Além disso, com base na finalidade inicial da ferramenta, o contato acaba se tornando mais pessoal e tende a gerar maior empatia e satisfação quando bem realizado. É importante levar esta questão em consideração na hora de iniciar os trabalhos nesta plataforma.
Uso do WhatsApp na política
Diversas prefeituras e órgãos públicos adotaram o WhatsApp como ferramenta de atendimento ao público e também como canal de divulgação institucional e de informações de utilidade pública.
Os parlamentares também aderiram a este modelo de comunicação em seus mandatos e campanhas eleitorais, criando canais de relacionamento com o eleitor e se aproximando de suas bases eleitorais.
Além deles, os partidos também entraram na onda, utilizando a plataforma para manter a militância “alimentada” e mobilizada.
Os exemplos citados, são modelos que já demonstraram sua eficácia e boa aceitação por parte dos cidadãos, mas isso não significa que não devam ser aprimorados e remodelados de acordo com as necessidades.
Grupos ou listas de transmissão?
Tudo depende da finalidade da comunicação. Se a ideia for fomentar debates e coletar opiniões, o grupo pode ser uma boa opção, contanto que tenha regras de “convivência”claras e bem definidas, além de uma moderação ativa e dedicada. Temas políticos costumam geram discussões passionais e acaloradas, que demandam acompanhamento constante.
Uma forma de conter os ânimos em grupos de militantes é fazendo a seguinte configuração: abra os ajustes de um grupo que você administre, procure pela opção “Enviar mensagens” e mude a seleção de “Todos os participantes” para “Somente admins”. Pronto, assim você conseguirá enviar seus conteúdos sem maiores preocupações!
Caso a sua intenção ao utilizar o WhatsApp seja a de divulgar suas atividades, conteúdos, agendas ou fazer divulgação de outros canais, sem necessariamente obter uma resposta de retorno, a lista de transmissão é sua melhor escolha.
Sobre listas de transmissão, é imprescindível que os contatos sejam salvos de forma numerada e que façam referência à lista da qual fazem parte. Quando você utiliza a segmentação na criação de listas, facilita a entrega de conteúdos por afinidade. Isso vale ouro!
Compra de bases de disparo
Como dito acima, a segmentação e a entrega do conteúdo ideal para cada público são os grandes diferenciais na boa utilização do WhatsApp como ferramenta de comunicação. Quando você opta pela compra de bases, não tem segurança alguma que as informações fornecidas pelo ofertante sejam reais e, ao invés de investir tempo e recursos na construção de uma base real e sólida, você pode estar comprando gato por lebre. Sem mencionar os problemas judiciais que poderá enfrenta.
Não vale a dor de cabeça.
“Qual a melhor forma de utilizar o WhatsApp em campanhas políticas?”
A primeira coisa que você precisa ter em mente quando for utilizar o aplicativo durante a eleição é que, assim como você, dezenas de outros políticos estarão enviando mensagens para o eleitor. Qual será o seu diferencial? Por que suas mensagens deverão ser abertas e encaminhadas?
Tido isso, o professor Marcelo Vitorino gravou este vídeo com dicas que podem te ajudar:
Gostou das dicas? Faça parte da lista de transmissão do professor Marcelo Vitorino enviando seu nome para o número (61) 99815-6161 e não perca os novos conteúdos
Viu só como não é tão simples utilizar o WhatsApp na comunicação política? Aprofunde seus conhecimentos com o Guia do Marketing Político. Nele você encontrará um módulo completo sobre o uso de WhatsApp na político, além de muitos outros conteúdos sobre marketing político. O Guia funciona como um clube de assinaturas ao estilo Netflix, em que você só paga durante o mês em que quiser utilizar, sem taxas e sem fidelidade. Entre para o grupo de assinantes!