Ano eleitoral é um período de grandes oportunidades para bons profissionais, para você social media político pode ser um ano de muito trabalho e boa remuneração.
Para quem vem de uma agência tradicional e produz conteúdos para diversos clientes do universo corporativo ou para quem já tem alguma experiência na política, sabe que as lógicas de algoritmo, formato dos criativos, estratégias e boas práticas das principais redes sociais, segue igual. Seja para empresas, seja para políticos ou mandatos.
E o que muda na vida de um social media político?
Muita coisa!
Sei que esta resposta não é animadora, mas é a mais realista que eu poderia lhe dar. Apesar de utilizarmos as ferramentas tradicionais, o desafio é maior por conta do “produto que precisamos vender”.
Diferente de um tênis da moda ou do lançamento de um game, o conteúdo político quase nunca conta com uma expectativa por parte do usuário. Quase ninguém acorda já pensando em como o político vai se posicionar na internet naquele dia, ou como será o post do aniversário da cidade de determinado deputado.
Levando isso em consideração, é preciso considerar o momento do eleitor no momento de desenvolver as estratégias de comunicação de clientes políticos e, principalmente, trabalhar a melhor narrativa para a entrega desses conteúdos.
Ou seja, a cabeça do social media, que geralmente está focada em explorar os benefícios de produtos e serviços, precisa virar a chave e passar a considerar o que o eleitor quer e como é possível impactá-lo com o conteúdo necessário.
E isso não é simples.
Como ser um social media político de verdade?
Sim, acho importante parafrasear o poeta e dizer que “quem é de verdade sabe quem é de mentira”.
Tem muita gente inserida no mercado sem saber o mínimo sobre política e narrativa e, se você faz parte dessa galera, fico feliz por estar lendo este artigo.
Para conseguir atender a uma conta política com a eficiência necessária, é preciso estudar. Não há outro caminho.
Segundo o professor e consultor de Marketing Político, Marcelo Vitorino, são necessárias três esferas básicas de conhecimento: política, comunicação e tecnologia.
Acredito que, com base nesse tripé, o social media político precisa conhecer o mínimo de cada tópico.
Não é possível estar totalmente alheio ao cenário político, sob risco de criar um conteúdo incoerente ou com temática polêmica e controversa.
Por sua vez, não dá para trabalhar como social media sem ter boas noções sobre tecnologia, o que engloba o conhecimento sobre o funcionamento das redes sociais, publicação em sites de diferentes plataformas, ferramentas de agendamento de posts e geração de relatórios, dentre outras.
E claro, o social media precisa saber tudo sobre comunicação.
Se você leu este artigo até aqui, recomendo que faça uma avaliação de como está o seu tripé de comunicação e quais pontos podem ser melhorados.
Como me preparar para atuar como Social Media em campanhas eleitorais e mandatos?
Algumas ações que você pode começar a executar agora mesmo, como assinar newsletters sobre o tema, consumir conteúdos políticos com regularidade, assistir séries e filmes que abordam o assunto e por aí vai. Afinal, só cresce aquilo que você alimenta, portanto, é preciso começar a pensar bastante em política para que ela passe a fazer parte do seu dia a dia.
Agora, se você quer mergulhar de cabeça nesse mercado que, além de ser enorme, também oferece bons salários, é preciso ir além e investir em conhecimento.
Os cursos da Academia Vitorino e Mendonça, oferecem uma ampla gama de opções, para você aprender do básico ao avançado – desde política, comunicação até tecnologia. Veja qual das opções de curso melhor atende você e invista na sua carreira!
Ficou interessado em cursos de capacitação para a área de comunicação e marketing político? Vou deixar um outro artigo que acredito que você pode gostar 👉 Como escolher o melhor curso de comunicação e marketing político?
Até a próxima!